A proposta de negócio entre Grêmio, Multiplan e Poder Público envolvendo partes do CT do Cristal e do CT Luiz Carvalho, em Porto Alegre, promete ir além da reunião marcada para 28 de novembro no Conselho Deliberativo do Clube.
Nesta quarta-feira (22), um grupo de conselheiros gremistas protocolou no Conselho um requerimento contendo alguns pontos para justificar uma discussão mais aprofundada sobre o tema, que poderia assim ser retirado da pauta da sessão da próxima semana.
A coluna teve acesso à íntegra do documento, assinado por cinco grupos políticos (Grêmio + Democrático, Vem Pro Grêmio, Grêmio do Prata, Grêmio Menino Deus e Movimento Avalanche), além de conselheiros independentes, totalizando aproximadamente 120 signatários com representatividade na Arena.
No total, são 13 pontos colocados no requerimento. Estes são os principais:
- Exíguo tempo e ausência de documentos e informações essenciais para deliberação do tema, como minuta do contrato e levantamento topográfico por georreferenciamento de ambas as áreas;
- Acompanhamento da realocação de 54 famílias que habitam no entorno do CT Luiz Carvalho;
- Permanência de pelo menos três campos (hoje existem sete) na Escola do Cristal para que se evite prejuízo no processo de formação e captação de atletas;
O clube já mantém conversas há alguns anos com os órgãos públicos sobre o tema, mas as negociações avançaram nos últimos meses. A ideia da direção gremista é receber um terreno de 10 hectares situado atrás das atuais dependências do CT.
Com isso, de acordo com o que foi apurado por Rodrigo Oliveira, em GZH, o Grêmio poderia construir novos campos, reformular a estrutura do futebol e ainda aproximar as categorias de base do time principal.