A Conmebol anunciou na quinta-feira (14) as cidades candidatas para sediar as finais da Libertadores de 2021, 2022 e 2023. Entre os postulantes, quatro estádios brasileiros de três cidades diferentes: São Paulo (Arena Corinthians e Morumbi), Curitiba (Arena da Baixada) e Porto Alegre (Beira-Rio).
Entre as demais concorrentes, estão Buenos Aires (Bombonera, Monumental de Núñez, Libertadores de América, Presidente Perón), Córdoba (Mario Kempes), Santiago (Nacional) e Guayaquil (Monumental).
O próximo passo será um workshop por vídeo nos dias 25 e 26 de maio, e a apresentação do dossiê da candidatura no dia 29 de maio. Após esta etapa, o Conselho da Conmebol escolherá as cidades que continuarão na disputa para inspeções presenciais, assim que as viagens forem autorizadas.
Onze estádios estão na disputa. E a pergunta que fica: será que o Beira-Rio tem chances para sediar a final de 2021? Para responder, a primeira questão é saber se a final de 2020 realmente vai ocorrer. Na Conmebol, existe muita confiança em uma resposta positiva, nem que seja preciso adiar a decisão para janeiro do ano que vem.
Como a próxima final está marcada para o Maracanã, dificilmente ocorrerá uma repetição de país. O rodízio de países não é uma obrigatoriedade, mas é pouco provável que o Brasil receba duas finais consecutivas.
Desta maneira, a Argentina, que apresentou cinco estádios em duas cidades, surge com força. Os tradicionais Monumental de Núñez e Bombonera são fortes candidatos. Santiago, que perdeu a final de 2019 para Lima, por causa dos protestos no Chile, volta a se apresentar, mas será preciso ter certeza de estabilidade política no país.
Sobre o Beira-Rio, a possibilidade é remota de receber a final de 2021. Mas a candidatura foi apresentada também para 2022 e 2023. Entre importantes dirigentes do futebol sul-americano, a convicção é de que em algum momento a capital gaúcha será escolhida. Entre as razões, a localização geográfica, tradição no futebol e estádios de primeiro nível.