Com o futebol parado por causa da pandemia do coronavírus, o momento é de muitas reuniões por vídeo, análise de fórmulas, datas e discussão de ideias para tentar achar um jeito de voltar com as competições com o calendário apertado.
Após contatos com diversos dirigentes, é possível ter uma ideia do que está sendo feito na reorganização das principais competições em nível estadual, nacional e internacional.
Claro que tudo ainda é muito nebuloso, até porque não se sabe como ficará a situação do coronavírus, mas, neste momento, este é o panorama do que está sendo tratado pelos dirigentes:
GAUCHÃO
O objetivo é concluir a competição, mesmo que para isso seja preciso jogar com portões fechados. A ideia da Federação Gaúcha de Futebol é retomar o campeonato, que está no segundo turno, assim que houver a liberação das autoridades de saúde.
CAMPEONATO BRASILEIRO
A ordem de Rogério Caboclo, presidente da CBF, é que os diretores da entidade evitem entrevistas sobre o início da competição, até porque não se pode ter certeza do que vai acontecer. Internamente várias possibilidades são discutidas, mas a primeira alternativa segue sendo a manutenção da fórmula com 38 rodadas, mesmo que seja preciso terminar o campeonato no início de 2021. Esta ideia só será abandonada se o futebol demorar muito para voltar, tornando inviável o campeonato de pontos corridos por causa da falta de datas.
LIBERTADORES
Esta é a competição com a situação mais delicada. Em conversas com diretores da entidade, fiquei com a impressão de que existe o risco do torneio não terminar. De nada adianta as coisas melhorarem no Brasil e na Argentina, se não houver uma evolução no Equador, por exemplo. É algo muito complexo, pois a Libertadores envolve 10 países e todas as fronteiras precisam estar abertas. Não será surpresa se o futebol voltar com os estaduais e o início do Campeonato Brasileiro, mas sem a principal competição da América do Sul.