Nesta segunda-feira (6), Ronaldinho e Assis completaram um mês presos no Paraguai. E o que preocupa ainda mais é que não existe uma garantia de que eles possam ser liberados nos próximos dias. Mesmo com a situação delicada, a equipe de defesa tem uma estratégia pronta para tentar tirar os irmãos da Agrupación Especializada da Polícia Nacional do Paraguai.
O Ministério Público pediu a perícia nos telefones celulares de Ronaldinho e Assis, para tentar identificar alguma ligação com crimes de lavagem de dinheiro. A convicção dos advogados é de que nada comprometedor será encontrado. Se isso for confirmado, um novo recurso será protocolado, pedindo a saída da Agrupación, com liberação imediata ou transferência para prisão domiciliar.
A expectativa é que isso ocorrera ainda nesta semana. O recesso da justiça paraguaia está previsto para terminar em 12 de abril, se não houver nova prorrogação. Mas a perícia está em andamento, por ser considerado algo urgente. Se nada irregular for encontrado, será possível entrar com o recurso.
No momento, esta é a única alternativa. É a notícia que Ronaldinho tanto aguarda. A esperança é enorme em relação ao resultado da perícia nos telefones. O advogado Sérgio Queiroz, que trabalha desde 2006 para a família Assis Moreira, acompanha o caso desde o início da prisão no Paraguai. Com ele, uma equipe de advogados paraguaios dá toda a assistência pra tentar resolver a situação.
O pedido de prisão preventiva feito pelo promotor Osmar Legal é por um período de até seis meses.