Após a avaliação interna e a definição de que André não ficaria na Arena em 2020, a direção do Grêmio começou a trabalhar para resolver a questão da melhor maneira possível. A ideia de saída foi externada no dia 19 de dezembro, em entrevista do presidente Romildo Bolzan na Rádio Gaúcha.
Nos últimos 50 dias, o trabalho foi intenso para tentar a concretização de uma negociação, com um empréstimo ou venda do centroavante.
Para realizar a operação, foram feitos contatos com clubes brasileiros e do Exterior. Algumas consultas de equipes de Estados Unidos e Japão chegaram a especular, mas sem formalização de proposta. O mesmo aconteceu com dois clubes da Série A do Campeonato Brasileiro.
Este foi o grande problema. Apesar da insistência, com participação efetiva dos empresários de André, nenhuma oferta oficial foi feita, mesmo com a possibilidade de o Grêmio pagar parte dos salários em caso de um eventual empréstimo.
Ao contrário do caso de Diego Tardelli, a rescisão de contrato não era considerada. Mas, diante da dificuldade, esta situação está sendo pensada. Na sua primeira entrevista como vice de futebol do Grêmio, Paulo Luz falou que está "tentando encaminhar uma solução que possa ser boa para ambas as partes".
Resumindo, o Grêmio e os empresários tentaram de tudo. E continuam tentando. Só que agora a rescisão de contrato está nos planos. O contrato do centroavante vai até 2021. Se as duas partes conseguirem o acordo, o problema poderá ser resolvido.