Aos 24 anos, Lucas Poletto está vivendo uma nova fase na Grécia. O atacante, lançado no Grêmio por Renato Portaluppi em 2017, trocou de clube nesta temporada. Após se destacar no Apollon, da segunda divisão, ele foi contratado pelo PAOK, um dos principais clubes do país, que o repassou ao Xanthi, por ter uma parceria para o desenvolvimento de atletas.
A surpresa é que o Xanthi está fazendo uma grande campanha no início do campeonato grego, na frente do próprio PAOK. O clube de Lucas Poletto venceu o tradicional Panathinaikos, no sábado (5), e está agora em 2° lugar, com 15 pontos, atrás apenas do Olympiacos, que tem 16 pontos.
Por enquanto, Lucas aguarda mais oportunidades para atuar. Mas já mudou de patamar na Grécia. No Grêmio, chegou a marcar um gol pela equipe principal em 2017, contra o Atlético-GO, pelo Campeonato Brasileiro, na Arena. Mas em 2018 acabou não permanecendo no clube.
Direto de Xanthi, cidade de 70 mil habitantes, perto da fronteira com Bulgária e Turquia, ele falou sobre a rotina no novo clube.
Depois da primeira temporada na Grécia, como surgiu a oportunidade de jogar no Xanthi
— Fiz um bom campeonato pelo Apollon e o PAOK demontrou intresse na minha contratação. Com a parceria entre os clubes, vim para o Xanthi. O diretor Giannis Papadinitriou me passou muita confiança e aceitei o convite para jogar aqui.
Como é a estrutura do clube? E esta boa largada no campeonato?
— A estrutura é muito boa, tem tudo o que um atleta precisa para ter um rendimento alto. Não falta nada. Começamos muito bem a temporada, temos um time muita qualidade e esperamos manter essa boa sequência. O objetivo é conquistar a classificação para a Liga Europa.
No Grêmio, você surgiu como um atacante de velocidade. Na Grécia, os técnicos exploram essa característica?
— Continuo jogando da mesma forma, explorando minhas principais qualidades, que são velocidade, drible e finalização. O que muda aqui é a questão tática, porque existe a necessidade de uma disciplina maior, mas tenho liberdade para explorar estas qualidades.
Como é a vida em Xanthi? E o que é possível projetar para o futuro?
— A qualidade de vida é muito boa, é um país seguro e bem estruturado. Me adaptei bem, e as pessoas são receptivas. Sobre a comida, não muda muita coisa, e sempre acho um restaurante brasileiro com um bom churrasco. Estou tranquilo na Grécia, o contrato é de três anos, mas o futuro deixo nas mãos de Deus.