O Grêmio tem usado um expediente comum no futebol para dar o pontapé inicial para as tentativas de contratações. Muitas vezes, estas questões não chegam ao grande público, mas é normal os jogadores que se conhecem trocarem ideias antes de fechar contrato com outra equipe. E se o atleta já está no time que deseja fazer a operação, conselhos com informações de bastidores são sempre bem-vindos.
Voltando ao caso do Grêmio, Léo Moura, que é amigo de Diego Tardelli, conversou no início de 2019 com o atacante sobre a possibilidade da vinda para Porto Alegre. Léo passou as melhores informações possíveis sobre o ambiente no vestiário, estrutura do clube e como o trabalho é desenvolvido diariamente. Isto é o tipo de coisa que só funciona em uma conversa de jogador para jogador. É uma relação de confiança de quem se conhece há muito tempo. Em alguns casos, pode ser o primeiro passo da contratação.
Mas, obviamente, isso não é tudo. Depois disso, vem muita coisa, incluindo o trabalho extremamente importante de dirigentes, empresários e advogados. Se o jogador realmente está disposto a trocar de clube, é preciso acertar salário, tempo de contrato, cláusulas, entre outras questões. Algo desgastante e que muitas vezes é demorado. O papel destes profissionais é absolutamente fundamental.
Só que o contato inicial ajuda bastante. E voltou a se repetir no Grêmio. Se Diego Tardelli recebeu as melhores recomendações de Léo Moura, agora foi a vez de o atacante conversar com um jogador que está na mira do clube. Tardelli já bateu papo com Gil, que foi seu colega no Shandong Luneng, da China. O zagueiro se mostrou disposto a vir. Mas agora é preciso a outra parte da negociação, que nem sempre é fácil e viável. Neste caso, existe a concorrência de Corinthians e Flamengo, o que torna a operação bem complicada. Mas o pontapé inicial foi dado para Renato ter o seu novo defensor.