O Grêmio poderá receber nesta sexta-feira (15) a confirmação da sua vaga na competição de clubes mais importante da história do futebol. É desta maneira que a Fifa vai trabalhar. A ideia é tratar o novo Mundial de Clubes como uma competição sem precedentes.
Depois de quase dois anos de estudo, a entidade pretende confirmar o novo formato no congresso marcado para o final da semana, em Miami. Serão 24 clubes em uma competição disputada a cada quatro anos, no lugar da Copa das Confederações.
O objetivo é realizar a primeira edição entre junho e julho de 2021, em sede a ser definida. A divisão das vagas seria assim: Europa (12), América do Sul (4), África (2), Ásia (2), Concacaf (2), país-sede (1) e mais uma vaga disputada em uma repescagem entre Oceania e América do Sul.
No caso da América do Sul, as quatro vagas ficariam com os campeões da Libertadores de 2017 (Grêmio), 2018 (River Plate), 2019 e 2020. Os quatro campeões da Copa Sul-Americana destes anos disputariam um playoff, e o campeão enfrentaria o representante da Oceania por esta vaga.
A proposta é dividir os 24 times em oito grupos de três, classificando-se apenas o primeiro colocado. A partir daí, quartas de final, semifinal e final.
Os oito cabeças de chave seriam europeus. O que significa que o Grêmio já pegaria uma pedreira na fase de grupos. Pela fórmula sugerida, os europeus por enquanto garantidos seriam Real Madrid, Liverpool, Juventus, Atlético de Madrid e Manchester United. Um deles poderia cair na chave gremista.
Para se ter uma ideia da grandiosidade do projeto da Fifa, a entidade planeja distribuir até U$ 750 milhões (cerca de R$ 2,9 bilhões) entre os 24 clubes.
O congresso da Fifa está marcado para sexta-feira, às 9h, em Miami.