O futuro do Grêmio no novo Mundial de Clubes da Fifa vai passar pelas mãos de um dos maiores craques da história do futebol da Croácia. Zvonimir Boban, que liderou a sua seleção na campanha do terceiro lugar na Copa de 1998 e que é ídolo do Milan, da Itália, onde atuou como meia por 10 temporadas, com 239 jogos e 29 gols, atualmente está presidindo a força-tarefa da Fifa que cuida da organização do novo torneio.
O grupo, composto por membros nomeados por cada uma das seis confederações (África; América do Sul; América Central e do Norte; Europa; Ásia e Oceania), está fazendo um estudo completo das possibilidades, incluindo a análise de novas fórmulas. São várias reuniões em diferentes cidades com o objetivo de apresentar um cenário mais definido no próximo Congresso da entidade, marcado para os dias 14 e 15 de março, em Miami, nos Estados Unidos.
A formação da força-tarefa foi uma determinação do presidente da Fifa, Gianni Infantino, depois que ele encontrou dificuldades para aprovar o seu projeto, com o novo Mundial sendo disputado de quatro em quatro anos, no lugar da Copa das Confederações. O torneio teria 24 participantes, com a primeira edição em 2021. Pela ideia de Infantino, o Grêmio entraria como um dos representantes da Conmebol por ser o campeão da Libertadores de 2017.
O problema é que a Uefa se posicionou de forma contrária a este modelo de competição, e agora a força-tarefa tenta achar uma solução para o impasse. Boban lidera o grupo de trabalho e está em contato direto com Infantino. O Grêmio, de olho na definição deste assunto, fica no aguardo.
A Conmebol já apresentou a fórmula da sua preferência, em um torneio anual, com 14 clubes e vagas para o campeão e vice da Libertadores, além de campeão e vice da Copa Sul-Americana. Mas nenhuma decisão será tomada antes do congresso de março. Por enquanto, nem a edição de 2019 do Mundial está no calendário oficial da Fifa.