Em um primeiro momento, uma proposta de 12 milhões de euros (cerca de R$ 51 milhões) por um jogador que ainda não se firmou no time profissional seria capaz de balançar qualquer clube.
Mas não é o caso do Grêmio na questão que envolve Tetê. O Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, deseja contratar o atacante, mas o presidente Romildo Bolzan já avisou que não pretende vender o atleta.
O planejamento do Grêmio está definido. Existe uma estratégia que já se tornou bastante clara. O clube quer primeiro o ganho desportivo para depois ter o ganho financeiro. Foi assim com Pedro Rocha e Arthur, que jogaram, faturaram títulos e depois foram vendidos por um bom valor.
O próximo da fila é Everton, que também conquistou o seu espaço, firmou-se e já tem sondagens do futebol europeu. Se tudo ocorrer como o previsto, ele deverá ser vendido na metade deste ano.
E aí entra Tetê. O Grêmio conta com ele como um jogador com um futuro promissor e com potencial para ocupar este espaço. A projeção interna é de que ele pode virar titular, ajudar o clube primeiro dentro de campo, para só depois ser vendido.
Aos 18 anos, Tetê já foi convocado por Tite para treinar e ser observado na Seleção Brasileira em 2018. Agora, ele está com a seleção brasileira sub-20, no Sul-Americano do Chile.
A única maneira de fazer Romildo Bolzan mudar de ideia é o Shakhtar aumentar a proposta. Os ucranianos pretendem fazer isso, mas será preciso uma quantia expressiva para sensibilizar o presidente gremista.