Eduardo Bueno
Nada – nem chiclete, nem topete, nem ray-ban, nem band-aid, nem lambreta, nem Grapette – deixou o Brasil mais antenado do que a TV. Nem mais americanizado também, já que ao abrir o primeiro canal brasileiro, no raiar dos anos 1950, o pioneiro Assis Chateaubriand seguiu não o modelo da inglesa BBC, uma TV pública, mas, sim, a fórmula "Nossos comerciais, por favor" das redes americanas. A questão, portanto, nunca chegou a ser Tupi or not Tupi, mas TV or not TV: simplesmente porque ou haveria anúncio, ou não se veria TV no Brasil, pois TV educativa foi algo que não cruzou nem perto de certas cabeças ocas de então.
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