A atuação da arbitragem foi motivo de reclamações depois do Gre-Nal 438. Tanto o Grêmio quanto o Inter fizeram protestos com decisões tomadas por Leandro Vuaden. Discordo das críticas e vou além. Considero que juiz de 47 anos deu aula de como um clássico deve ser apitado.
O Inter reclamou da origem do primeiro gol do Grêmio. Leandro Vuaden havia marcado um escanteio para o Inter, mas voltou atrás após interferência do juiz reserva Jonathan Pinheiro.
Ele estava posicionado atrás do gol e viu a bola bater no jogador do Inter antes de sair pela linha de fundo. Vuaden atendeu à marcação e sinalizou o tiro de meta. Além de não ter ocorrido problema algum na decisão tomada, muita coisa ocorreu entre a recomeço do jogo e o gol marcado por Vina.
Além disso, o grande acerto técnico de Vuaden no clássico talvez tenha sido justamente neste lance. Isso porque Cristaldo sofreu falta forte antes de dar a assistência para Vina. No entanto, o árbitro estava bem posicionado e atento para permitir a lei da vantagem, que foi decisiva para que o o gol ocorresse.
O Inter também falou em tentativa de condicionamento da arbitragem de Leandro Vuaden pelo lado gremista ao longo da semana que antecedeu o clássico. Rechaço essa possibilidade, especialmente por estarmos falando de um juiz que apitou o 18º Gre-Nal da carreira.
Do outro lado, o Grêmio reclamou de um pênalti não marcado em lance envolvendo Ferreira e Keiller. Vuaden mandou o jogo seguir e sinalizou o escanteio. Considero que não houve a penalidade e nem escanteio. O tiro de meta seria a decisão correta porque o atacante gremista toca na bola e dobra os joelhos.
Por fim, o maior destaque que precisa ser dado para o desempenho de Leandro Vuaden está na capacidade de comando que teve dentro de campo. Ele controlou completamente a parte disciplinar ao longo dos 90 minutos. Foi um Gre-Nal pegado e de muita competição, mas jogado de forma limpa e resolvido na bola.