O VAR esteve no Gre-Nal 423 para ajudar fazer justiça ao placar. Foi justamente o que aconteceu no duelo deste sábado (15), no Beira-Rio, pela semifinal do primeiro turno do Gauchão. Quando a arbitragem do campo cometeu erro capital, o recurso eletrônico estava ali para interferir.
O árbitro de vídeo evitou um gol irregular do Grêmio, que teria sido validado aos 38 minutos do primeiro tempo. O assistente Lúcio Flor não percebeu a posição de impedimento do atacante Diego Souza no momento do passe de Victor Ferraz. O lance tem um fator de dificuldade porque o lateral gremista divide a bola com o jogador do Inter. Isso chega a gerar a dúvida sobre a origem da jogada, mas o passe realmente veio de Ferraz.
Esse acerto também evitou outro erro que não poderia ter a interferência do VAR. Na origem da jogada, o árbitro Jean Pierre Lima marcou lateral para o Grêmio em lance em que a bola tocou por último em Maicon e a jogada deveria ser dada para o Inter. A partir disso, a jogada só gol bem anulado foi originada.
Houve dois momentos em que a arbitragem do campo foi cirúrgica. O primeiro foi na expulsão indiscutível de Musto. O volante já tinha amarelo e cometeu erro primário ao puxar a camisa de Diego Souza impedindo ataque promissor com falta tática. Jean Pierre não teve dúvidas e mostrou a segunda advertência.
O segundo momento de intervenção correta da arbitragem veio praticamente no último lance do primeiro tempo, em mais um gol anulado do Grêmio. Desta vez, Lúcio Flor foi muito bem ao detectar o impedimento de Cortez e o VAR apenas sacramentou a decisão dele.
Importante registrar que o gol da classificação gremista foi bem validado. Leirson Martins estava atento para perceber que Diego Souza partiu de trás no momento do cruzamento de Everton. A posição era legal.
Foi um jogo decidido na bola e de placar legítimo. Com o aval do VAR, a atuação da arbitragem foi perfeita nos lances capitais.