A classificação do Grêmio contra o Palmeiras na Libertadores teve seu ápice de tensão quando o VAR entrou em ação nos acréscimos do segundo tempo. A partida estava 2 a 1 para os gaúchos e um possível pênalti para os paulistas poderia mudar a história do jogo. Por isso, a utilização do recurso eletrônico naquele momento deixou os dois lados apreensivos.
Concordo com a decisão final tomada pelo argentino Néstor Pitana depois de olhar o monitor. Não houve o pênalti na jogada envolvendo o volante Rômulo e o zagueiro Gustavo Gómez. Entendo que só há uma explicação para que o VAR tenha interferido nessa jogada. Por se tratar de um lance em que a bola bateu na mão do jogador gremista, o árbitro de vídeo deve ter recomendado a revisão porque o juiz principal não deve ter visto o toque dentro de campo.
Ao olhar o monitor à beira do gramado, Pitana detectou que o toque foi totalmente acidental e que a bola estava muito próxima ao jogador gremista quando houve o desvio de cabeça. A decisão de mandar o jogo ser recomeçado no arremesso lateral foi acertada.
Recebi alguns questionamentos de que a revisão poderia ter sido por haver um empurrão na jogada. Descarto a hipótese e não acredito que esse seja o motivo. A disputa pelo alto foi normal. Fica a curiosidade agora pelo áudio da conversa entre o árbitro e o VAR. A Conmebol prometeu divulgar todas as conversas a partir de agora.