A escolha do árbitro Rafael Traci para apitar a partida decisiva contra o Palmeiras não agradou o Inter. O principal motivo não é o fato de que o juiz paranaense não faz parte do quadro da Fifa. A insatisfação passa diretamente por uma lembrança envolvendo Traci em um jogo dos gaúchos. Ele era o árbitro na eliminação colorada na Copa do Brasil do ano passado, no confronto contra o Vitória e, na avaliação do clube, a arbitragem não foi boa.
Realmente, Traci não teve grande desempenho e cometeu dois erros capitais. Um deles foi um pênalti mal marcado, que acabou resultando no gol do Vitória. Por outro lado, é bom lembrar que antes disso havia ocorrido uma penalidade cometida por Víctor Cuesta, mas que a arbitragem não viu.
A boa notícia é que agora Rafael Traci conta com o auxílio do VAR, algo que em 2018 não existia na competição. Não tenho dúvidas de que os dois erros teriam sido evitados com a ajuda do recurso.
A escolha de Traci para a partida não foi surpreendente. Havia projetado essa escala no programa Balanço Final da Rádio Gaúcha do último domingo (15). Disse que se a decisão fosse por um juiz de fora do quadro da Fifa, o paranaense seria o designado. Dito e feito. Traci está com moral na CBF. Foi cogitado para fazer parte do quadro da Fifa, e há quem diga que ainda estará nesta lista. O jogo entre Inter x Palmeiras será um grande teste para isso possa se confirmar.
Até porque um árbitro que almeja uma vaga no quadro internacional precisa passar por desafios deste tamanho para mostrar que está pronto. Chegou a hora de Rafael Traci confirmar que consegue segurar esse tipo de rojão.