Três questões polêmicas envolvendo pênaltis marcaram a eliminação do Inter da Copa do Brasil. Vamos por partes. Primeiro, o pênalti que gerou o gol do Vitória foi mal marcado. Não houve carga, empurrão ou qualquer tipo de ação faltosa do lateral Iago na disputa com o zagueiro Kanu, aos 33 do segundo tempo. Ao menos as imagens oferecidas não deixam clara qualquer infração. Portanto, há um erro da arbitragem nesta decisão.
Antes disso, houve um pênalti não marcado para o Vitória. Depois de cruzamento para a área, Victor Cuesta abre o braço esquerdo e desvia a trajetória da bola. O zagueiro foi imprudente na jogada e assumiu o risco de cometer a infração. O árbitro Rafael Traci não tinha o melhor ângulo. Com a visão encoberta do juiz, faltou o trabalho em equipe do auxiliar Ivan Carlos Bohn. Outro erro da arbitragem.
Por fim, depois de encerrada a decisão por pênaltis, Marcelo Lomba reclamou que o goleiro Caíque se adiantou para fazer as defesas. Isso não aconteceu. O jogador do Vitória não teve nenhuma ação irregular. Em todas as cobranças, Caíque apenas fez o movimento normal para se impulsionar para os lados.
Em resumo, o árbitro Rafael Traci cometeu dois erros na eliminação do Inter diante o Vitória. O pênalti que foi marcado não existiu e o que existiu não foi marcado.