É difícil decifrar o critério que será utilizado pela Fifa para a escolha do árbitro da grande final da Copa da Rússia, marcada para o meio-dia de domingo (horário de Brasília), em Moscou. Isso porque a entidade não leva em consideração somente o aspecto técnico. Há muita articulação política por trás dessa decisão.
Dos 12 árbitros que restaram, o uruguaio Andrés Cunha e o turco Cüneyt Çakir podem ser descartados porque apitaram as semifinais. Com isso, 10 nomes estão à disposição, e vejo três linhas de raciocínio possíveis.
A Fifa pode decidir por colocar um árbitro europeu por se tratar de uma final envolvendo dois países do continente. Se isso ocorrer, o holandês Björn Kuipers seria a escolha mais lógica. Talvez seja o mais experiente entre os que restaram no Mundial.
Entretanto, a entidade pode compensar, no apito, a ausência de uma equipe sul-americana. Com isso, Sandro Meira Ricci seria um nome forte para comandar o jogo entre França e Croácia. O brasileiro está com moral pelas boas atuações na competição.
A terceira possibilidade seria buscar um juiz de fora dos eixos de maior tradição no futebol. Neste caso, o iraniano Alireza Faghani seria o ficha um. Fez uma grande Copa do Mundo e não apita desde as oitavas, quando comandou a vitória do Brasil sobre o México.
Kuipers, Ricci e Faghani são boas apostas, mas não seria nenhuma surpresa se a Fifa escolhesse um dos outros sete árbitros disponíveis.
Os outros sete árbitros que seguem na Rússia:
Gianluca Rocchi (Itália)
Milorad Mazic (Sérvia)
Néstor Pitana (Argentina)
César Arturo Ramos (México)
Mark Geiger (EUA)
Malang Diedhiou (Senegal)
Matthew Conger (Nova Zelândia)