O árbitro assistente de vídeo entrou em ação mais uma vez na Copa da Rússia nesta terça-feira (19). O recurso eletrônico foi utilizado para marcar um pênalti para o Egito em um lance em que o paraguaio Enrique Cáceres havia marcado falta fora da área. A correção não evitou a derrota por 3 a 1 do time de Mohamed Salah contra a Rússia, mas esclareceu um aspecto importante do uso do árbitro de vídeo.
O juiz principal não precisou conferir o lance no monitor à beira do campo. Isso porque a incerteza não era sobre a infração. O que gerou dúvida foi o local em que ela ocorreu. Enrique Cáceres marcou fora da área. O árbitro assistente de vídeo Massimiliano Irrati conferiu as imagens e informou que a falta foi dentro da área. Portanto, pênalti.
O protocolo diz que em caso de incerteza sobre o local de infrações no limite da grande área, o juiz principal deve aceitar a informação do árbitro assistente de vídeo sem sair de campo para fazer a revisão das imagens. O contrário seria perda de tempo porque esse tipo de dúvida não tem margem para interpretação. Se houvesse a certeza de que a falta foi dentro da área e o questionamento fosse sobre a infração em si, ele teria que avaliar a imagem.