O repórter Fábio Schaffner é um apaixonado pelo Rio Grande do Sul e suas histórias. Não importa onde elas estejam: se na Capital, na Fronteira, no Sul, no Norte. Tudo que ajuda a entender a formação social, cultural, econômica e política do Estado e de sua população está sempre no seu radar.
Fábio, por exemplo, já mostrou a presença cada vez maior de mulheres na pesca de camarão na Lagoa dos Patos, trabalho por décadas executado predominantemente por homens. Contou como é a vida dos últimos moradores do Itaimbezinho, que lá chegaram antes da criação do Parque Nacional dos Aparados da Serra. E, mais recentemente, relatou como é a vida de comunidades do Interior que ainda aguardam por acesso asfáltico aos seus municípios, obra fundamental para o desenvolvimento econômico e social das localidades.
A imagem que ilustra a capa desta edição é de mais uma reportagem em que o jornalista faz um mergulho na rotina local, sempre com foco nas pessoas. O Porto de Rio Grande, o quarto maior complexo logístico do Brasil, por onde passam 35% das riquezas produzidas no Estado e que proporciona 11,7 mil empregos diretos, é um dos motores da economia gaúcha. Por trás de números, de contêineres, cargas e descargas e navios atracados, existem histórias de vida, que vão da empresária exportadora ao estivador, do diretor do porto ao caminhoneiro, do executivo de um dos maiores terminais ao varredor das sobras que caem durante a descarga.
– O porto está enraizado na história do RS. Rio Grande, a cidade mais antiga do Estado, é onde tudo começou. Durante quatro dias, falamos com mais de duas dezenas de pessoas que ajudam a impulsionar o porto – diz Fábio, que fez a reportagem acompanhado do fotógrafo Lauro Alves e do motorista Lídio Damasceno.
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