É preciso dizer sem dó nem piedade, em nome do futuro. O Grêmio só ganhou por que do outro lado havia o Atlético-GO, lanterna absoluto do campeonato e de ruindade comovente.
Não dá para se enganar pelo 3 a 1, por mais que o resultado esteja acima de tudo nesse momento. Se não melhorar muito, sangrará até a última rodada para não voltar às cercanias do Z-4.
A atuação coletiva foi mais do que sofrível. Foi preocupante.
O Tricolor se salvou pelas suas individualidades, sobretudo Soteldo e Braithwaite. Foi envolvido.
O jogo terminou com posse de bola parecida, 52% a 48% em favor do time visitante. Esperava-se que, em casa, o time de Renato trocasse passes e pressionasse com imposição, escalado com jogadores desta natureza. Não foi o que viu. Não pode ser assim contra o Atlético-GO.
Os goianos finalizaram mais vezes. Luiz Fernando perdeu um gol inacreditável a 36 do segundo tempo. Ali seria o empate em 2 a 2. Villasanti cravou o terceiro, do alívio, no contra-ataque. O Grêmio deu muito espaço, problema crônico da temporada.
Marca à distância. Da muito espaço perto da área. Não tem jeito. O time de Renato de 2024 não sabe propor jogo. Perde a bola e salve-se quem puder.
Se não retornar com a ideia de defesa e contra-ataque contra Fluminense e Palmeiras, não terá chance. E a chance de rebaixamento voltará. É duro para o torcedor, mas é a realidade.
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