Fica até difícil de explicar as reclamações de Renato sobre cansaço e estresse mental pós-enchente, em razão da vida mambembe. Agora o Grêmio briga, tira espaço do adversário, corre, desarma mais do que o dobro de antes.
Coordena ações pelo trio da frente: Cristaldo, Soteldo e Pavon. Vem sendo assim ainda antes dos três zagueiros, a partir da entrada de Jemerson.
Segundo tempo no Morumbi, Vitória, Vasco, Corinthians duas vezes. O Grêmio mudou. Em comparação com ele mesmo, é uma transformação.
Quem viu aquela geleia morna em Caxias para o Cruzeiro, com sinais de rebaixamento, não acredita. O empate sem gols com um jogador a mais pode deixar o gosto de chance perdida de matar o confronto.
O VAR salvou ao anular um gol do Corinthians no milímetro. Não penso assim. Esse Grêmio combativo e organizado, com peças do banco que mantém a intensidade (Nathan, Gustavinho, Arezo), tem chance de eliminar esse modesto Corinthians.
O Grêmio realmente mudou. Perto do que era, está ótimo. Jogando assim, não cai. É o que interessa.