Não será nada fácil o trabalho de Roger Machado ou de quem for o novo treinador do Inter. Se já estava desorganizado e sem energia com Coudet, a partir daí ficou pior, como indicam a eliminação na Copa do Brasil e o duelo desta terça-feira (17) contra o Rosario Central, pela Sul-Americana.
O Inter colhe o que plantou. É amadorismo ir com um técnico interino para o Alfredo Jaconi e para o Gigante de Arroyito. Duas decisões, por serem as únicas chances de titulo no ano.
Não deu outra. Lento, com passes laterais, alguma frouxidão (ou cansaço) e sem criação, o Colorado foi aos poucos sendo batido, desta vez pelo fraco Rosario Central. Sem jogar o mês todo e há quatro partidas sem ganhar, os argentinos logo viram que era possível.
Sem Valencia, ataque de asma. Com Rômulo e Bruno Gomes de volantes, mais Alan Patrick caindo a cada assoprão, o Inter foi se entregando.
O Rosario compensou sua ruindade na garra. Rosnou para Wesley, e ele sumiu. Fez o gol num balão em que Rômulo perdeu no corpo para o minúsculo Campaz.
Perdido não está. Basta triunfo simples e vaga nos pênaltis. Ou ganhar por dois gols. Mas após sete jogos sem vitória e fiascos repetidos, quem acredita no Inter nessa repescagem?
O time parece ter entrado em coma, aceitando as adversidades que surgem sem reagir, com todos os titulares ou com seis desfalques (Fernando, Aranguiz, Valencia, Borré, Thiago Maia e Wanderson), como diante do Rosario.