Não chegou a ser decepcionante. Empatar em 0 a 0 contra um time argentino fora de casa nunca é ruim. Mas é frustrante, sim, por mais que Coudet tenha sido pragmático, decidido a não perder após o fracasso no Gauchão. Contra um adversário de poucos recursos, para não dizer ruim, o Inter, de novo, não encontrou soluções.
O Belgrano está brigando para não cair. Acaba de demitir técnico. O goleiro titular pegou dengue. Esperava-se um Inter mais assertivo, mais agressivo, mais criativo. Não que goleasse e amassasse. Mas houve equilíbrio. E não poderia ser assim olhando elencos de um e de outro.
Bastou o Belgrano tirar o ônibus de trás e subir linhas no segundo tempo, agindo como o Juventude, para o Inter se atrapalhar e quase tomar o gol. No primeiro tempo, não criou, mas não sofreu.
Na volta do intervalo, correu risco. Alguns jogadores caíram de rendimento: Alan Patrick, Mauricio e Wanderson. Este já merece até sair, em nome de um Wesley que arrisca o um contra um, algo que Wanderson transfere.
Gustavo Prado entrou bem no lugar de Mauricio e já lhe faz sombra. O Inter se classificará na Sul-Americana, mas terá de superar esse momento de nítida instabilidade.