No último dia de janela, menos de 48 horas depois de apresentar Borré, o Inter fecha o ciclo de contratações dessa alvorada de 2024 com um ótimo jogador, que é Thiago Maia. Achei que este ia ficar para a chamada janelinha, de 1 a 19 de abril, apenas para atletas em ação nos estaduais.
Mas não: o Inter trabalhou de forma incansável e destravou o empecilho entre Lille e Flamengo já nos acréscimos. Vem para ser titular. O adjetivo não pode ser outro: impressionante. Quem não está se sentindo assim com essa enxurrada de reforços?
Onde vai jogar Thiago Maia, com tanta gente boa? Missão para Eduardo Coudet. Dessa vez, ele não poderá reclamar de grupo curto. Mais longo do que isso, impossível. Há opções de toda ordem para escalar e montar time.
Nenhum clube do país foi agressivo no mercado como o Inter. Ivan, Robert Renan, Bernabei, Fernando, Bruno Gomes, Thiago Maia, Hyoran, Wesley, Alario e Borré. Se não esqueci de ninguém, é um time inteiro.
Ou quase isso: 10 jogadores, que se somam a Valencia, Aránguiz e Rochet, da janela anterior, há pouco mais de seis meses. Só este quarteto — Wesley, Thiago Maia, Borré e Alario — já seria suficiente para impressionar. É esse combo que impressiona.
O presidente Alessandro Barcellos está mesmo decidido a investir muitos milhões e ganhar, neste triênio, os títulos que lhe faltaram no primeiro mandato. E que o Inter aguarda desde bem antes de sua gestão, vale dizer: o último foi o da Recopa Sul-Americana de 2011.