Ferreira não se firmou. Ajudou, vale dizer. Qualquer técnico gostaria de tê-lo no elenco, nem que seja para ser o que é hoje: arma de segundo tempo. Só que, no Grêmio, sua última chance de protagonismo foi quando o clube lhe deu a camisa 10.
Confiou nele, inclusive nas renovações de contrato tensas. O Grêmio só tem 35% de seus direitos. Não vai lucrar numa venda cada vez mais improvável de um jogador de 25 anos.
Esse empréstimo de Ferreira para o São Paulo, com cedência de jogadores para não envolver dinheiro é bom para todos.
Endividado, o São Paulo consegue um reforço que jamais teria como pagar. De cofres raspados, o Grêmio se livra de um salário alto e tem chance de melhorar o elenco para Renato.
Por fim, Ferreira. Novos ares podem fazer bem. É comum acontecer. Foi assim com Luciano, no mesmo São Paulo.