Ao que sei, a despeito do discurso oficial, que tem mesmo de ser o de lutar pela permanência, o desejo é mútuo: venda. O Grêmio precisa colocar a mão em muitos milhões à vista, após empréstimos em banco e longo tempo sem um negócio com a Europa.
Bitello é um jovem maduro. Sabe que não é extraclasse a ponto de esperar um tubarão europeu. Topa ir para a Holanda, Rússia, quem sabe Grécia. Vai fazer 24 anos. Daí em diante o valor de mercado baixa significativamente. Informação da coluna: Bitello quer sair. O que é compreensível, como projeto de carreira.
Se eu estivesse no papel dos dirigentes do Grêmio, aceitaria reduzir a régua dos 10 milhões de euros por 70% de Bitello.
OLHO GRANDE - Não adianta crescer o olho em uma hipotética venda perfeita de Bitello e ficar sem nada. Eu rezaria para chegar outra oferta como a do Feyenoord-HOL, de 7 milhões de euros, recusada pelo Grêmio.
Dá para tentar reduzir os percentuais do Cascavel e de empresários, criando compensações. É o mundo real. Bitello é bom e importante, mas não insubstituível. As vitórias sobre Cruzeiro e Cuiabá foram sem ele. Com Pepê, Villasanti, Carballo, Cristaldo e Suárez dá para segurar 17 jogos sem arriscar o plano de Libertadores.