O Grêmio bateu no teto. Já fez de tudo. Redesenhou o time taticamente três vezes. Reforçou-se na janela, completando 20 jogadores desde janeiro, mas não consegue regularidade em bom nível.
A derrota para o Santos, somada à do Vasco e ao empate com o Goiás não dão esperança de G-4. Na Vila, o resultado passou pelas trocas de Renato. Parte delas podem se explicar pela parte física, mas será?
O fato é que o Grêmio vencia por 1 a 0. O gol de empate do Santos nasce ato contínuo a Galdino no lugar de Cristaldo.
Depois sai Pepê e entra Ronald, que poderia ter substituído Cristaldo, reforçando o meio e liberando Pepê de lides mais intensas. Por fim, o zagueiro Gustavo Martins para a saída de Carballo. O meio-campo faliu. Soteldo entrou e fez o que quis por dentro. Mas a culpa não foi só de Renato.
Ferreira está comprometendo. A desistência de uma bola que não havia saído em vez de correr para impedir o contra-ataque da virada é lance amador. De quinta série.
Rodrigo Ely, zagueiro de 29 anos que o Grêmio foi buscar no Almería por ser gaúcho, é sempre facilmente driblado. Falta-lhe repertório. Melhor rezar pela volta de Geromel.