Se vai dar certo em tão pouco tempo, não há como saber. O Inter se atrasou na temporada. Mas o empate mentiroso em 0 a 0 (bom jogo, intenso e ofensivo dos dois lados) com o Bragantino, no interior paulista, mostrou um time diferente do que vinha sendo.
E não só na escalação, com Rochet no gol em vez de John. O Inter de Eduardo Coudet foi mais corajoso, assumindo riscos, marcando alto e até surpreendendo por ter força física para tanta intensidade.
Alan Patrick foi adiantado com Valencia, em nome de uma linha de três meias (Pena, Aránguiz e Wanderson) e apenas um volante. O detalhe é que este único volante não foi Rômulo, mais marcador. A opção foi Johnny.
Decisões individuais erradas e espaços naturais gerados pela nova disposição tática foram visíveis. Natural em começo de trabalho.
Mas, no no alvo, o Inter finalizou até mais: 5 a 4. O Bragantino é muito forte em casa, e o Inter não apenas baixou linhas, esperando o contra-ataque. Tentou jogar, sempre colocando jogadores adiante da linha da bola. Teve coragem.
Enner não fez gol, mas foi sua melhor partida, por dentro e partindo da esquerda. Um Inter muito diferente — eis a primeira amostragem com Coudet.