A merecida convocação de Johnny (ele entrou bem no time, dando força de marcação e ajudando a liberar Bustos ao ataque) para os amistosos da seleção dos Estados Unidos contra o Japão, em 23 de setembro, em Dusseldorf, na Alemanha, e Arábia Saudita, no dia 27, em Murcia, na Espanha, é uma ótima notícia para o Inter. Se ele for bem e aparecer na lista do técnico Gregg Berhalter para a Copa do Mundo, no Catar, melhor ainda. Por uma razão: pode salvar o 2023 para o Inter.
Não é novidade a realidade financeira colorada. Também se sabe que a necessidade de vender um jogador para turbinar o caixa é ampla, geral e irrestrita. A vitrine de uma Copa é imensa. Se ele entrar em campo, a valorização é incalculável. Se não pintar proposta para o próprio mercado norte-americano, que tenta mudar o seu perfil apostando em jogadores mais jovens, para se livrar do carimbo de depositário de veteranos, não duvido que surja oferta de outros centros.
Com jogadores na base caindo de maduro para apostar, como Estevão, o impacto no time de Mano seria menor do que perder nomes como Wanderson, Pedro Henrique, Mauricio ou até Alemão, visando manter a maior parto do elenco para 2023. A própria garimpagem no mercado pode ser feita sem maiores gastos. Um bom exemplo é Gabriel, que veio sem muito custo e se tornou titular absoluto.
Negociar um Johnny valorizado pode ajudar a recusar outras propostas lá na frente. O que o Inter mais precisa é continuidade, entrando 2023 com a maior parte possível deste elenco, salpicado por reforços pontuais que uma possível venda como a de Johnny ajudaria a bancar.
Johnny dever viajar neste sábado (17) para a Alemanha, onde a equipe americana irá treinar. Nesta sexta (16), ele ainda participa das atividades do Inter no CT do Parque Gigante, mas será ausência nas próximas duas rodadas, contra Atlético-GO e Bragantino, nos dias 19 e 28, respectivamente. Como tem Edenilson para substituí-lo, Mano