Ele quer um time de mais movimentação e ocupação de espaços para furar retrancas na Série B. Obviamente, isso implica peças com essas características. Thiago Santos e Lucas Silva só jogarão juntos em situações muito especificas. A palavra-chave da mudança coletiva que Roger Machado pretende fixar no Grêmio é: leveza.
Bitello e Gabriel Silva logo serão titulares absolutos, como meias. Assim que ganharem um tanto mais de maturidade, não saem mais. Benítez e Campaz, estrelas do show, terão de se envolver na marcação se não quiserem se manter como peças importantes, mas no banco de reservas.
Roger foi elegante ao elogiar o trabalho de Mancini, mas no primeiro jogo ele fez quatro mudanças estruturais. No conceito de futebol, mais ofensivo e leve. No sistema, do 4-2-3-1 para o 4-1-4-1. Na escalação, com a novidade dos jovens Gabriel e Bitello por dentro (internos) e Villasanti atrás deles. Por fim, o goleiro. Fim do rodízio logo na estreia - Brenno é o titular.
Antes do Gre-Nal de sábado, no Beira-Rio, Roger virou o Grêmio do avesso na primeira partida, contra o São Luiz.