O Inter espera anunciar novidades patrimoniais até o fim do ano. Com o fatiamento do projeto do Centro de Treinamento de Guaíba, cujo orçamento total ia a R$ 150 milhões, o presidente Alessandro Barcellos vê possíveis parcerias para o primeiro módulo (R$ 50 milhões), totalmente destinado às categorias de base, começando as obras já em 2022.
Como?
Buscando recursos previstos em fundos públicos destinados a formação de atletas ou negociando com investidores interessados em jogadores. Opinião do colunista: mais chance de a segunda hipótese acontecer, por ser menos burocrática. Lembrando que é só construir. As licenças estão todas emitidas.
A área do futuro CT já é do Inter. Foi doada pelo Governo do Estado, mediante contrapartidas, em um modelo igual ao que concedeu a área do CT Luiz Carvalho ao Grêmio, mediante projeto de lei aprovado pelos deputados na Assembleia Legislativa e sancionado pelo governador. No caso do Inter, trata-se do salto para o futuro. Hoje, as categorias de base estão distantes do profissional, em Alvorada.
Historicamente, os períodos dourados do Inter vieram quando todos treinavam juntos em vários campos suplementares no Beira-Rio. Foi assim que Falcão se encantou com um certo zagueiro de apenas 17 anos, vendo-o treinar logo após o seu trabalho no profissional. Foi correndo chamar o técnico Ênio Andrade, que o puxou para o elenco principal. Galvão encerrou a temporada como titular absoluto do Inter campeão brasileiro invicto, em 1979.
