Pode ser que me engane, mas aquela convocação única para a Seleção Brasileira fez mal a Thiago Galhardo.
Desde lá, ele se comporta como se fosse um líder a guiar uma nação, tipo Mahatma Gandhi ou Winston Churchill, levando cartões amarelos infantis por reclamação, até no banco, e ajudando menos a marcar. Até algumas simulações de falta estelares apareceram. Nada disso tinha antes.
Passou a ideia, talvez de forma involuntária, pode ser, de que o time teria de jogar por ele. Menos, bem menos. Galhardo é bom jogador e viveu excelente fase, mas não pode reclamar da reserva como se tivesse uma história incrível no Inter que o credenciasse a um tratamento diferenciado, dentro da lógica de que não de pode tratar diferentes como iguais.
Melhor esperar a versão dele, de viva voz, para saber o que exatamente aconteceu para ele ser afastado do jogo contra o Fluminense. Se o estafe dele diz que foram questões pessoais e o Inter se recusar a bancar essa versão, tem algo errado aí.