São dois desfalques importantes. Taison, nem se fala. Estava voltando. Mesmo sem ritmo, é um meia que acelera o jogo. Seu passe é objetivo, para frente. O time é que não acompanha o seu raciocínio. Antes da lesão muscular, cansou de pifar companheiros, que erravam terrivelmente. Agora é tornozelo.
Perda que só não será pior se Diego Aguirre teimar em tirar algum coelho da cartola para surpreender o Olimpia em pré-temporada. A melhor escolha é a peça mais perto de Taison no elenco: Boschilia. Simples, assim. A tendência dele, voltando aos poucos após cirurgia no joelho, é evoluir. Palacios, a outra opção, ainda não se ambientou nem partindo dos lados, que dirá por dentro.
O desfalque de Renzo Saravia é enorme também: ligamentos, covid-19, agora muscular. A temporada está indo embora para um lateral nível seleção argentina. Heitor está apto? Ficou no banco no Gre-Nal? Pois que jogue. Nada de Zé Gabriel ou Bruno Méndez improvisados, quem sabe poupando Moisés e empurrando Heitor para a esquerda.
O Inter precisa avançar às quartas. A cota é de R$ 8,4 milhões. A reconstrução financeira não pode abrir mão de milhões no caixa. Depois será o Flamengo, e aí a eliminação é o mais provável. Mas, para dar confiança no Brasileirão, um sucesso na Libertadores seria ótimo – desde que Aguirre não caia na tentação do "fato novo" em Assunção, como já fez em outros jogos.