O mantra do Grêmio de Felipão, até ordem em contrário, tem de ser um só: competir. Não dá para pensar individualmente em ninguém, mesmo que seja justo. Se não for assim contra o Fluminense, neste sábado (17), a chance de somar algum ponto para escapar da lanterna do Brasileirão no Maracanã vai diminuir. Ou até descer a zero.
O lateral-direito Rafinha, 35 anos, teve covid-19 e veio de muito tempo parado na Grécia. Paciência. O jovem Vanderson, 20, está melhor, mais forte e com mais fôlego. Que prossiga no time, como na altitude de Quito, vitória sobre a LDU, pela Sul-Americana.
Diego Souza, 36 anos, não consegue se mexer atrás dos zagueiros, mas Ricardinho, 20 anos, corre feito doido. Perde uma chance aqui e outra ali, mas vinha fazendo gols no primeiro semestre. Que receba nova oportunidade.
Bruno Cortez, 34 anos, é um trintão com deficiência técnica, mas o jovem Guilherme Guedes, 22, sempre deu conta do recado. Alisson, 28, compete? Sim. Então fica, mesmo sem luzes. Geromel, 35 anos, e Kannemann, 30, bem protegidos, ainda têm lenha para queimar? Perfeito. Estes lutam sempre.
Repare que não se trata de jovem e velho, mas de competir.
Nesse momento, é bom ter o estofo e o pulso de Felipão na hora do cara-crachá.
Sem essa dose de força para ser mais operário, o Grêmio padecerá contra o organizado Fluminense de Roger Machado. E não sairá da zona do rebaixamento.