Acabou a primeira fase da Sul-Americana. É a parte chata, sem grife, ainda mais no caso do Grêmio, que caiu nela como rebaixamento pelo fracasso na qualificatória da Libertadores. O discurso de priorizar competições nacionais surge aí, na voz do presidente Romildo Bolzan. Compreensível.
Só que, agora, os mata-matas incorporam times egressos da Libertadores. Alguns tradicionais, como o América de Cáli. Outras marcas fortes seguem, assim como o Grêmio. As partidas não terão mais equipes quase amadoras, como La Equidad (time de uma empresa de seguros) e o Aragua, cujos jogadores parecem de beisebol.
Aqui, uma questão. E se o calendário apontar semifinal de Sul-Americana contra o Independiente entre um Grêmio x Cuiabá pelo Brasileirão, por exemplo? Duvido que o Grêmio não poupe fulano ou beltrano nos pontos corridos, de olho numa taça que vale grana e vaga direta na Libertadores.
A promessa de foco total nas competições nacionais foi, também, antes de Tiago Nunes, que adoraria mais um título continental no seu currículo. A Sul-Americana é assim. Os grandes desdenham no começo, mas nos mata-matas vira chique.