O volante Lucas Araujo, 20 anos, não foi bem no time do Grêmio em Quito como tinha ido contra o Esportivo, em Bento Gonçalves. Saiu com cãibras. Parece ter sentido mais os efeitos da altitude de 2,8 mil metros. Não mostrou o domínio da posição com força de marcação além da média. Deu espaço. Enfim: não aproveitou a oportunidade como Brenno, Vanderson, Ferreirnha, Ruan ou Ricardinho.
Pois agora é que tem de entrar o clube e a comissão técnica. Se a diretriz é apostar mais na base em 2021, não se pode esquecer dele de jeito nenhum.
Renato não pode condená-lo ao desterro mais um ano sem dar-lhe nova chance, por tudo o que se diz e fala dele. Se vier Cuellar, lá da Arábia, um jogador caro, e isso significar novo esquecimento sumário de Lucas Araujo, aí não entendo mais nada.
UFA, GRÊMIO –É tudo tão rápido e em cima do laço que a gente nem percebe, mas ao eliminar o Ayacucho e seguir vivo na luta por vaga na fase de grupos da Libertadores, o Grêmio cumpriu o seu primeiro objetivo no ano, que era sair do brete causado pelo próprio time ao unir Brasileirão ruim e derrota fácil na final da Copa do Brasil.
Objetivo singelo e obrigatório, mas essencial. O resultado diante dos peruanos é até o de menos. A maneira como aconteceu é o ponto. O 6 a 1 da Arena permitiu um combo: abrir minutagem para os jovens e, ao mesmo tempo, garantir superfolga aos titulares.
Haverá tempo de planejar a batalha contra o Del Valle, em abril. Tivesse passado pelo Ayacucho com as calças na mão, a conta física e mental cobraria a fatura lá adiante, com risco de intoxicar a temporada. Em outras palavras: ufa.