A evolução de Rodrigo Dourado para exercer a função de volante confirma a cartilha de Miguel Ángel Ramírez e merece registro. Tem sido erro zero na saída de três e, no 2 a 1 do Inter contra o Xavante, apareceu razoável desenvoltura na ocupação de espaços.
O gol da vitória por 2 a 1 sobre o Brasil-Pel, completando cruzamento da esquerda, é o de menos para essa leitura. Falo de algumas projeções à frente na troca de passes, dialogando com os laterais, meias e até os zagueiros na fase de construção.
É um processo, ainda carente de testes pesados com times que marquem alto, mas o capitão dá indícios de que pode ser o 5 de Ramírez.
A ENTREVISTA – Outra entrevista interessante de Miguel Ángel Ramírez. O contato pós-jogo com o técnico do Inter naturalmente desperta curiosidade. Ele é um estrangeiro europeu que foi cobiçado por grandes clubes brasileiros.
Falou de questões táticas e de escalação sem receio. Mostrou habilidade de veterano ao não falar do Gre-Nal de sábado antes do tempo.
Já entendeu o tamanho do clássico. Faço só um reparo, que é quando ele sublinha as quatro vitórias seguidas. Nada errado, mas tem o outro lado.
A regra segundo a qual não é justo olhar só o fim, ignorando os meios, tem de valer na boa e na ruim. Quando a derrota vier, como fica a frase "não pode olhar só o resultado"?
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