Três fatos da vitória do alívio colorado sobre o Botafogo. Começo pelos bons fatos.
Acabou a depressão pós-Coudet. Agora o Inter reage. Venceu o Boca Juniors na Bombonera no tempo normal, sendo eliminado da Libertadores por um mísero pênalti.
No sábado, saiu atrás contra o Botafogo e, quando Edenilson acertou a trave logo em seguida, parecia a volta do filme de azares. Mas o Inter buscou a virada na marra. Vitória e reação, eis os fatos bons.
E a notícia ruim?
O futebol. Foi um jogo equilibrado, e não poderia ser assim contra o lanterna - ressalvado o estresse tradizo da Bombonera, que pode ter colocado o time um degrau abaixo. Galhardo como dublê de D’Ale não funciona. Insistir com Marcos Guilherme quando há Peglow, bem preferir Rodinei a Heitor, não adianta.
O gol da vitória foi dado pelo Botafogo, numa lambança medonha. Mérito de Yur Alberto, atento, que já foi somando gols atrás de gol. Aliás, como é que ele foi reserva de Abel Hernández?
Há evolução desde o trauma da saída de Coudet, e isso oferece alguma esperança ao Inter de Abel Braga. Mas, para fincar bandeira e ficar no G-4, será preciso jogar mais vezes como em Buenos Aires, e não como no sábado, na vitória suada por 2 a 1 sobre o Botafogo.