Entre tantas incertezas quando ao futuro de um clube politicamente rachado e com seus melhores quadros cada vez mais afastados do Beira-Rio, uma garantia.
Enfim, o Inter terá um CEO para auxiliar o presidente e seu conselho de gestão. Isso além do diretor executivo de futebol, cargo hoje ocupado por Rodrigo Caetano.
Tanto Alessandro Barcellos quanto José Aquino Flores de Camargo, candidatos que disputarão o voto dos associados no segundo turno, prometem ir ao mercado e contratar um CEO para tocar e planejar as rotinas de administração.
Em 2011, Aod Cunha, badalado na iniciativa privada e no Governo Yeda Crusius, do qual foi secretário, foi o primeiro CEO de um clube brasileiro. Só que ele não durou seis meses, pressionado para abrir o cofre por reforços.
O Inter precisa muito dessa figura profissional para administrar um faturamento que, em 2019, bateu nos R$ 500 milhões. Mas também necessita de um presidente que obedeça diretrizes antipáticas, pois parte delas implicará corte de gastos.
CEO para figuração não adianta. É um desafio e tanto essa relação para o futuro presidente colorado nos próximos três anos.