Das vitórias sucessivas, faltava uma para o Inter líder. Sair atrás e ganhar de virada. Uma vitória que viria não fosse a bobagem colossal de Rodinei, fazendo o pênalti mais infantil e desnecessário de que me lembro, fora do lance, já nos acréscimos. Foi assim que o Inter entregou o empate ao Bahia em 2 a 2, quando poderia disparar na tabela.
Se o empate com o Palmeiras foi ponto somado, diante do Bahia foram dois perdidos. O curioso é que, ao contrário das outras vezes, o time de Eduardo Coudet não imprimiu pressão frenética no começo, para saltar na frente e, depois, administrar.
O Inter não teve a mesma intensidade desde o seu ataque em momento algum. Tanto que cedeu terreno ao fraco Bahia após virar o placar. Thiago Galhardo foi o nome do jogo, mas sem condições de se mexer como de costume, pela lesão no tornozelo. D’Ale, ao seu lado, não pode correr o tempo todo atrás do zagueiro. A rotação baixou.
O Inter finalizou menos do que de costume e vazou mais do que o usual, inclusive, quase perdendo no finalzinho. Ainda assim, venceria não fosse a mancada de Rodinei. O Brasileirão é traiçoeiro. Não perdoa certos erros, como o gol perdido por Marcos Guilherme.