Kannemann e Geromel são entrosados na saúde, para ganhar títulos, e também na doença. Ambos pegaram covid-19 ao mesmo tempo e estão fora da rodada da Libertadores desta terça-feira, diante da Universidad Católica, na Arena. E do Gre-Nal de sábado, o 428, pelo Brasileirão, igualmente em casa.
É uma notícia devastadora, não apenas pela ausência imediata, mas pelo risco óbvio de atrasá-los na temporada. Este é o ponto. Ambos já ficaram muito tempo fora por lesão muscular. Agora, soma-se uma nova parada pelo isolamento exigido aos infectados.
Qual o prejuízo disso no conjunto da obra? Por melhores que sejam tecnicamente, e por isso consigam compensar certos danos, é muito ruim. Eles não super-heróis, embora às vezes pareçam. Atuações diferenciadas e muito acima do padrão são comuns em seus currículos.
Tais períodos sem jogar atrapalham a sequência e o ritmo de jogo para o restante da temporada, sobretudo no caso de Pedro Geromel e seus recém-completados 35 anos.
A dupla de zaga sempre foi um esteio do Grêmio. Um suporte. Uma confiança pétrea para o time. Aquela história de eles seguram lá atrás quando tudo não vai bem aqui na frente. Os seus substitutos, mesmo David Braz, são muito menos do que Pedro Geromel e Walter Kannemann.