Jorge Sampaoli e Eduardo Coudet são argentinos, sanguíneos e com ideias muito parecidas, mas o técnico do Inter tem uma vantagem sobre o seu conterrâneo: o diálogo.
As decisões do departamento de futebol colorado são compartilhadas como o diretor executivo, Rodrigo Caetano, e o vice de futebol, Alessandro Barcellos.
A palavra final dos reforços, claro, é dos dirigentes, assim como no time quem escala é Coudet.
Mas a sinergia é boa, entre nomes sugeridos pelo treinador (e vice-versa), esforço dos cartolas para ir atrás deles e, se não for possível, construir alternativas.
Em um ano de tantas restrições e imprevistos impostos pelo vírus, saber lidar com o "sim" e "não" pode fazer diferença para manter o vestiário fechado. Assim, Coudet apostou em Pottker, mas viu que não deu certo e aceitou liberá-lo para os turcos. De outra parte, a direção agiu rápido ao trazer Leandro Fernández e Abel Hernández.