A morte de Marco Bobsin, do Conselho de Administração do Grêmio, aos 68 anos, decorrente de complicações da covid-19, remete para um lado perverso da doença. Ele lutou bravamente lá atrás.
A partir do dia 15 de março, passou 101 dias internado, sendo 53 na UTI do Moinhos de Vento. Recebeu alta em 26 de junho. Uma vitória, com toda a justiça, comemorada no ambiente tricolor. Amigos e companheiros de clube o esperavam na saída, em uma cena emocionante.
Mas o traiçoeiro vírus pode deixar sequelas com potencial para cobrar a conta depois, quando o pior parece ter passado em definitivo. Bobsin era a educação e a gentileza em pessoa.
Uma grande perda para o Grêmio e para a gestão do presidente Romildo Bolzan, que ouve muito os integrantes do conselho na hora de tomar decisões com repercussão mais graves no futuro da instituição. Ex-chefe de gabinete na Arena, Bobsin era um dos conselheiros sempre ouvidos pelo presidente.
