Entraram em vigor na quarta-feira (1º) duas mudanças no mecanismo de solidariedade, criado pela Fifa para recompensar os clubes formadores. Você lembra: Arthur rendeu quase R$ 16 milhões ao Grêmio, pulando do Barcelona para a Juventus.
Agora, o time que contratar um moleque da base terá de remunerar quem o formou dos 12 aos 14 anos. Seriam dois mil dólares por temporada. O comprador pagaria até seis mil dólares. Pela cotação do real de quarta, seriam R$ 32,5 mil. Me serve, como diria o poeta.
Não muda a vida dos grandes, mas ajuda os pequenos. A outra alteração, essa sim, pode garantir mais dinheiro para Grêmio e Inter.
O clubes seguem levando entre 0,5% e 5% do valor total de uma revenda, conforme o tempo de permanência dos 12 aos 23 anos em suas categorias de base, mas com uma significativa vantagem adicional.
A partir de agora, transferências domésticas realizadas após a saída do país de origem também valem, e não apenas de um país para o outro. Exemplo: o atacante Richarlison, revelado pelo América-MG.
Quando ele saiu do Fluminense rumo ao Watford, o clube mineiro faturou. Mas, quando ele foi do Watford para o Everton, dentro da própria Inglaterra, não levou nada. Pela nova regra, ganharia normalmente.