Estarão providencialmente nas contas do Inter, no máximo até o fim da semana, os recursos da linha de crédito da CBF destinados aos clubes da Série A. São R$ 100 milhões, ao todo. O dinheiro vem em boa hora. Vai garantir o fluxo de caixa do mês, somado à manutenção da receita do quadro social mesmo na pandemia, da ordem de outros R$ 7 milhões.
Ao Inter, por não ter 100% de seus contratos assinados com a Globo – em canal fechado, a gestão do rebaixamento aliou-se ao Esporte Interativo, que saiu do ar e agora não quer pagar –, coube a fatia nada desprezível de R$ 7 milhões na linha de crédito.
A garantia do empréstimo são as cotas de TV, em condições excelentes de pagamento: cinco vezes sem juros, de agosto a dezembro.
Com o dinheiro da linha de crédito da CBF, o Inter colocará em dia o que nem sei se dá para chamar exatamente de atraso em sua folha salarial. São as duas semanas deste mês que ainda não tinham entrado na conta bancária dos jogadores.
Os direitos de imagem referentes a junho também serão quitados. Os de março, abril e maio foram deixados para 2021, em negociação com o grupo. Os valores da CBF ajudarão ainda a manter os vencimentos dos funcionários sem atraso.