Ótima sacada do Grêmio estrear o novo uniforme em treino. Para quem não via razão para a retomada da parte física nos CTS mesmo sem jogo marcado, eis a resposta. O torcedor vê movimento. É a foto dos jogadores com semblante sério trabalhando, contratos sendo renovados, vídeos de Jean Pyerre acertando golaços de falta, a notícia da volta de Rodrigo Dourado.
Inter e Grêmio possuem a mais longeva tradição associativa do Brasil, pois sempre jogaram em casa própria. É uma receita essencial. O sócio vê o noticiário e desiste de abandonar o pagamento da mensalidade. Só está faltando um aspecto nesse correto movimento da dupla Gre-Nal: as entrevistas.
Está tudo muito oficial, meio oba-oba, sem contraditório. Só jogadores e funcionários têm acesso aos CTs. Até aí, tudo bem. É bom que seja assim mesmo, para segurança de todos. Nessa quinta-feira (28), o assessor Vitor Rodriguez perguntou para Everton sobre o Napoli, da Itália.
Mas é claro que Cebolinha falou genericamente. E, Vitor Rodriguez como funcionário, não podia ir além. Não podia "apertar", como se diz. Parabéns ao Vítor, mas está na hora de Grêmio e Inter viabilizarem entrevistas remoto, jogadores no CT e repórteres credenciados em casa.
Imagine a audiência, jornalística e enquanto evento, para o clube, com impacto na venda de camisetas e quadro associativo.