Na questão dos emprestados até o fim da temporada, a pandemia criou uma expressão nova nos gabinetes: ação colaborativa. Assim, o Inter espera contar com a colaboração onde foi buscar jogadores por empréstimo, antes de a covid-19: Saravia (Porto-POR), Gustavo (Corinthians), Musto (Huesca-ESP) e Rodinei (Flamengo).
O objetivo colorado, na verdade, é ultrapassar a pandemia sem perder ninguém por questões do gênero, e ainda recuperando lesionados como Rodrigo Dourado e João Peglow quando os jogos retornarem. Estes, aliás, já estão treinando.
Supõe-se que, como há emprestados até o fim de 2020 em todos os elencos, nenhum clube de origem pedirá o retorno em dezembro. O Grêmio tem Caio Henrique (Atletico, de Madri) e Orejuela (Cruzeiro). Faz sentido: fica todo mundo até quando for necessário, em 2021.
Mas assim escrito, no papel, letra fria da lei, não tem nada. E se os europeus, com calendário diferente, encrencam na última hora? Não creio, mas vai saber. Só saberemos se essa ação colaborativa será para valer quando houver definição de até quando irão os jogos no Brasil, quando o futebol voltar.
Quanto aos jogadores com vínculo que tinham contrato terminando em dezembro, casos de Uendel, Rodrigo Lindoso e Tiago Galhardo, o Inter já resolveu esticando o vínculo até os campeonatos se encerrarem. Em resumo: a meta do Inter é ultrapassar a quarentena sem perder ninguém, mantendo o atual elenco.