A decisão do Inter de extinguir o time B faz sentido. E não apenas no sentido de enxugar gastos, mas no técnico também. Com a estrutura em vigor, a frequência na revelação de bons jogadores não era boa. Tinha de mudar.
No futebol de hoje, júnior é avô. Se chega aos 21 anos e não chamou a atenção, a chance de explodir é menor. Há exceções, claro. Mas a regra é essa. O futuro craque desabrocha no velho e bom juvenil, no máximo até os 18 anos.
É bem provável que a extinção do time B faça crescer o aproveitamento da base, uma marca histórica do Inter. Quem chegar aos 20, no máximo, ou sobe para o teste final ou segue outro rumo. O elenco principal vai rejuvenescer na marra, ano a ano. Não será preciso contratar Natanaeis e adjacências para ser o terceiro reserva.