No Gre-Nal de Libertadores manchado por uma briga patética no final, com seis expulsos de campo (mais dois de cada banco), o empate em 0 a 0 de um Gre-Nal de bom nível e ofensivo, mesmo sem gols, com bolas na trave, deixa Grêmio e Inter na zona de classificação do Grupo E da Libertadores.
O Inter foi melhor. O primeiro tempo foi de seu domínio, na posse de bola mesmo fora de casa e nas chances de gol, sobretudo com Boschilia, na cara de Vanderlei. Nada assim acachapante, como diante da Católica, mas a metade inicial do Gre-Nal teve vantagem colorada.
Com as linhas próximas, o time de Coudet tinha sempre duas opções de passe. Assim, envolveu o Grêmio. Que, retirado de sua zona de conforto, agrediu pouco. Uma cabeçada, boa, de Diego Souza, e nada além disso. O tripé de volantes deixou Maicon de costas. Everton, sem ter quem o acionasse, não entrou no jogo.
Na volta do intervalo, a postura gremista mudou. Renato exigiu mais verticalidade e menos passe para o lado. Foi quando, no início, Maicon sentiu a músculo da coxa e saiu em nome de Jean Pyerre. Devolvido ao 4-2-3-1, o Grêmio encaixou melhor o seu estilo de posse de bola, equilibrando o Gre-Nal. Melhorou sensivelmente, mais ainda com Pepê, que em uma investida a drible.
Mas em seguida o Inter voltou à carga, com mais força física e acertando duas bolas na trave em infiltrações de Edenilson e Boschilia. Coudet mexeu bem. D'Ale no lugar de Galhardo. Uendel por Moisés, aí por lesão. O Grêmio parecia cansado. Quase fez o gol, mas em erro bisonho de Fuchs e incompetência de Luciano impediram.
Mas o assunto que vai para o mundo será o da briga patética.