O conflito entre as torcidas organizadas na última rodada do Brasileirão foi a gota d'água para o Inter buscar ajuda oficial das forças de segurança pública.
O nível de agressividade fazia crer que aqueles grupos isolados, porém de alto poder destruidor, foram ao Beira-Rio imaginando atuar em cenário de derrota, mas foram surpreendidos com a vitória sobre o Atlético-MG.
A direção colorada teme que o medo da violência afaste as famílias, sobretudo mães e crianças.
O clube não ficará só na suspensão temporária da Popular, sua maior torcida organizada. Nem na proibição do uso de salas no Beira-Rio para guardar instrumentos.
A preocupação será levada institucionalmente ao Ministério Público, para investigação. Não se descarta nem a entrada em ação da inteligência e da força do Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar. O cercamento do Beira-Rio é parte do processo de oferecer mais segurança nos jogos em casa.